quarta-feira, 7 de maio de 2008

A FELICIDADE SÃO POMBOS...

Hoje vi o céu mais lindo do mundo.
Não estava totalmente limpo, nem com um Sol radiante. Não tinha Lua ou estrelas. Mas era o mais bonito que já vi. O mais bonito do pra sempre até amanhã. O mais belo daquele momento.
Foram segundos, mas foram. E me apaixonei por aquele céu, naquele momento. Assim como me apaixonei em seguida pelo entardecer, que trazia uma cor alaranjada, e logo depois pela escuridão da noite.
Me apaixonei pelo Sol, pelas árvores, pelos momentos. Senti-me feliz por não ver as horas passarem, pela sensação de ter parado o tempo um pouquinho, pra poder guardar aqueles momentos pra mim. Porque o amor está em toda parte. No dia lindo de Sol, ou no dia nublado e chuvoso. Na coversa, no desabafo. Está nos momentos de alegria. No sorriso de uma criança, num abraço apertado, no casal apaixonado.
A felicidade não é, necessariamente, o extremo, mas a simplicidade. A felicidade é um pequeno prazer. É ter sonhos bons, é passear no parque. É acordar apressado e chegar na hora, é estar ansioso, é ouvir uma música antiga, é conhecer alguém, é se emocionar, é largar tudo. Não há como atingí-la, senão buscá-la nas pequenas coisas, nas ações do dia-a-dia. Nas sensações únicas, nos gostos mais estranhos.
Não preciso amar uma coisa só, posso amar várias. Posso amar um sorriso, uma lágrima, a natureza, as pessoas, os animais, os livros, as belas histórias. Amar tudo ao meu redor, sem busca de objetivos, mas em busca de grandes emoções.
É claro que medo faz parte disso. Medo de errar, de amar, de ser feliz. Mas a felicidade é ter esse medo, é querer vencê-lo. A felicidade é ver amor nos pequenos gestos.
A felicidade são pombos, que vêm comer as migalhas do teu pão.

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