domingo, 1 de maio de 2011

TeMpOMeU

MEU TEMPO AGORA
NÃO É MAIS MEU TEMPO
TEMPO MEU QUE SE TRANSFORMA EM TEU
AGORA MEU TEMPO É A FALTA DO PRÓPRIO
O CANSAÇO TOMA LUGAR DA TRISTEZA E SE CONVERTE EM VIVER SEM PERGUNTAR DEMAIS
SE TRANSFORMA EM TENTAR FAZER O MELHOR

MELHOR AGORA
PODER FAZER O MEU MELHOR
PODER DAR DE MIM O MELHOR
PODER NÃO PENSAR TANTO NAS ANGÚSTIAS PRÓPRIAS E MAIS NA FELICIDADE DO OUTRO
MAIS NA INTERFERÊNCIA QUE FAZ MINHA VIDA NAS OUTRAS.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Redescobrir


Um sopro, e fechou os olhos. Continuava a cantar sem saber por onde levar sua voz.
Os lábios estremeciam. Suas lágrimas corriam levemente pelo rosto até chegarem aos poucos ao chão.
Havia tido um sono agradável. Tentava afastar todo medo pra longe de seus pensamentos.
Pensava apenas em ouvir novamente aquele som que uma vez lhe tocara os ouvidos como se a chamasse.
Chorou em demasia, angustiada pelo caminho que a levava. Ao seu redor, tudo de vidro. Andou pisando em cacos. Andou de olhos vendados por aí. Sentia que deveria continuar sempre subindo.
O que houvesse no alto, haveria apenas. Mas como sabê-lo sem chegar?
Só queria chegar em casa. Na sua própria casa. Ter todos os seus desejos lá dentro. Abrir a porta e redescobrir tudo.
Talvez só devesse querer aqueles poucos minutos de nada.
Abriu os olhos, soluçou. Apontou pra qualquer direção. E foi...

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A-M-O-R

O Amor é apenas uma palavra inventada pelo homem com o sentido de denominar algo que não se sabe explicar, que muitas vezes se compara e se quer. Mas que não se pode denominar.
O Amor é talvez algo criado pelo homem pra poder ter um nome àquela coceira que dá por dentro do corpo e não se consegue coçar com as mãos de fora.
É talvez algo que aprendemos a ter desde pequenos pra que não pareçamos desumanos, pra que tenhamos certeza de que o corpo não é somente um pedaço de carne, pra que possamos acreditar que existem sentimentos.
O Amor talvez esteja na tentativa infinita de tentar encontrá-lo, explicá-lo e senti-lo!

O Abandono


O abandono é a falta de vontade pra continuar.
É a falta de coragem pra enfrentar.
O abandono é uma desculpa pro que não se fez.
Uma desculpa pra esse comodismo que nos permitimos.
Uma desculpa pro medo que deixamos que nos vença.

O abandono é o inacabado
É a dúvida, ou a certeza.
É a perda da chance.
Ou o recomeço
É a voz que sempre vai gritar de incerteza.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Doors


Tenho ouvido muito "The Dors" ultimamente
Sou apaixonada.
No momento tem sido a banda que mais me faz sentir liberta, quando ouço aquela obra-prima.
Sinto como se estivesse voando, ou percorresse dentro de meu próprio corpo.
São composições quase clássicas.( E porque não?)
Sinto a delícia da melodia que desliza na garganta, as notas escorregam por dentro da minha cabeça.
É uma melodia dançante, avassaladora, que invade os poros da gente.
Música é isso. Não é só ouvir, mas sentir, quando a gente sente ela, é porque ela nos toca. vejo isso perdido hoje em dia.
As pessoas mal prestam atenção no que estão ouvindo.
Como manter uma música de 10 minutos ou mais?
Eles conseguiam, e "imortais", ainda conseguem.

A música vem e invade a gente, transborda de "não-sei-o-que". Posso sentir seu gosto, seu cheiro, posso SENTIR-LA.
Jim me possui para seu encanto enquanto canta! Ah! Das mais belas vozes desse mundo!
é prazer puro!
Não dá pra descrever, Apenas ouça, sinta...

domingo, 19 de dezembro de 2010

Nessa, Vessa, Valsa, Balsa, Dança.


À noite a procurar por uma liberdade inexistente. Como se quisesse me rasgar por dentro.
Sinto arrebentar todos os sentimentos dentro de meu peito.
“O silêncio presente na luz que reflete na parede do quarto por uma pequena fresta da janela”. São momentos assim que compõem a vida.
não há mesmo mais nada a fazer. Nem é preciso. Não existe o parar pra pensar, mas a percepção do pensar.
Sento-me no desagrado, a buscar por um momento de solidão. Que já me é dado constantemente, sem que precise se quer, estar só, pois, nem toda multidão faz-se presente mesmo ao meu redor.
Os pensamentos vão longe. Chego me desperceber à vida. Não estou presente onde pareço estar.
Então chego mais longe até do que gostaria chegar. Sinto o corpo correr pela mente. E já me satisfaz. Posso sentir até o vento forte. E caio em outros mundos. Talvez à procura do que não achar. Todo resto, já achei. Penso no porque, e parece não haver.
Chego a dançar. Rodo mais forte a cada emoção. Vejo-me bailando entre toda a imaginação. Um bailar flutuante. Me levo a sentimentos inventados. Visito os antigos lugares que costumava “frequentar”. Revejo pessoas já guardadas há algum tempo. E tudo é como desejei.
Estou simplesmente sentada no desconforto.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

É ISSOO



Abre as pernas pra Vida!!!
Ponto