domingo, 29 de junho de 2008

A "Tragédia"

A vida torna-se trágica dependendo da maneira como você encara as coisas. Às vezes o menor problema torna-se o pior do mundo.E não há quem poderá dizer que não seja. Pois pra você será aquele o pior de todos no momento.
E não há problema aparentemente que supere o seu, pois, se para você for o pior, ele será e pronto.Levar por esse lado é apenas uma opção.
Comprar o amor não conseguirei, nem sei se conseguirei possuí-lo um dia. Aliás, o que seria o amor? Uma "doença mental"? Um sentimento? Uma criação da nossa cabeça?
Sei lá.
Só sei que talvez correr atrás seja besteira. Na verdade “correr atrás” não existe. Acontece e pronto. Somos nós que criamos as ilusões, que provocamos a dor. Que optamos por sofrer, mesmo que pareça fugir do nosso controle. Sofrer é um sentimento, que necessitamos possuir de vez em quando, pra poder superar.
Necessitamos de tragédia e comédia. E cada uma tem o seu momento. E não há quem venha argumentar o contrário, só nós mesmos somos capazes de saber o que sentimentos, o que queremos, o que vivemos.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

AS COISAS...


...QUE TRISTE SÃO AS COISAS CONSIDERADAS SEM ÊNFASE!

"PEQUENAS PAIXÕES"

"EU ANDO APAIXONADO, POR CACHORROS E BIXAS. DUQUES E XERIFES. PORQUE ELES SABEM QUE AMAR É ABANAR O RABO, É ABANAR O RABO. LAMBER, E DAR A PATA." (CAZUZA)

Porque podemos nos apaixonar pelo que for. Sem ser, necessariamente por alguém. Mas por tudo que nos der vontade, por tudo que quisermos. Ou, por quem quisermos. Como quisermos, quando quisermos. Da maneira que acharmos melhor.
Podemos amar o belo, o feio, o chato, o bem, o mal, o irresistível.
Podemos nos apaixonar por um bom tempo. Ou apenas por uns segundos.
Podemos nos entregar completamente. Ou podemos pussuir.
Podemos querer. Ou nem saber.
Podemos ver. Ou não querer enxergar.
Podemos achar que é amor. Ou estar sempre na dúvida.
O importante é que nos apaixonemos.
Pelas coisas, pelas pessoas, pela vida!

Porque as pequenas paixões são as mais válidas. São as mais intensas.
São as mais verdadeiras. As mais incríveis. As possivelmente impossíveis.
São as recordações. As lembranças que nos felicitam.
E é a elas que devemos dar mais valor.
Dar valor às pequenas grandes paixões!

quinta-feira, 19 de junho de 2008

O QUE FAZ DA VIDA

O que faz da vida...
Da vida mesmo, não sei. O que fazer da vida? Fazer algo? Não fazer? O que fazer?
Da vida, VIDA. Ó vida...Bela vida, bem vivida, nossa vida. Bem vivida? Será? Mal vivida?
Sei lá... Quem saberá?
De repente parei e pensei: o que faço da vida? Faço o que realmente quero? Ou o que me impõem?
Faço mesmo algo?
Não faço nada.
Nada aconteceu, é que às vezes a gente muda a maneira de pensar. E acha que fez tudo errado.
De repente veio uma angústia, e não sei mais o que sou, quem sou, porque sou.
Uma tristeza no meio da madrugada que me pediu ajuda. Decepção talvez. Talvez.
Aliás, decepção não é nada além do que esperamos que seja, só nos decepcionamos porque esperamos demais. Mesmo sabendo que não deveríamos.
Parar, analisar e perceber que é tudo ilusão. Que não há ninguém ao seu lado, mesmo estando rodeada de gente por todos os lados, é tudo muito social, artificial. Não real. Pelo menos, não como deveria ser. Deveria? Porque? Porque pensamos que tem que ser assim, porque queremos que seja e então achamos que tem que ser. Talvez nem tenha.
Não importa como as pessoas me vêem, elas vêem o que me camufla por fora, mas não são capazes de me compreender. Não me enxergam por dentro, nem poderiam entender o que penso, é demais para ser compreendido. Talvez seja incapaz de ser. Ou talvez só bastasse que fosse compreendido e pronto. Mas há tantas perguntas e dúvidas, que a compreensão torna-se incompreensível.
Mas porque tantas questões, tantas mágoas, tantas esperanças. Não devemos esperar nada dos outros, talvez nem de nós mesmos. Porque esperar traz decepção. Voltamos a esse assunto de novo.
E de que me adianta dizer? Dirão o que? Que sou doida. E que estou triste, que não é assim. Mas é, é muito mais ainda que tudo isso. Mas não são capazes ainda, ou então não aceitam que são. Preferem ignorar.
Mas não se atormente, se prefere fugir, fuja. Porém, esquecer não irá. Digo-te que não. Porque não está na distância física, mas no interior, e quilômetros de distância, não são distância alguma. É apenas querer enganar-se. E se for feliz enganar-se, engane-se, mas se for para trazer sempre a dor no peito, conviva. Não vá deixando pra lá. Esquecendo. Esquecer não é possível. Aprenda. Supere. Sobreviva. Volte. Viva.
Viva? Como? O que seria realmente viver?
Tudo isso te incomoda? Não é pra menos. Mas deixe-se incomodar. Não há nada de mal nisso.
Confundi-te? Deixe-se confundir. E assim se desconfundirá. Verá que não há maior confusão do que aquela que não te confundi.
Deixe-se duvidar. Deixe-se. Permita-se. Liberte-se.
Mas não deixe que te enlouqueçam. Não? Será que não? Poderia ser bom deixar-se enlouquecer? Afinal, o que é loucura? O que eles consideram loucura? E eles sabem o que é realmente? Então deixe-se. O importante é só você saber. O que eles acham não vale muito. Mas não ignore totalmente, é também de grande valentia ouvi-los, para compreender. Para poder escolher.
Então te digo que me ouça se quiser. E porque daria ouvidos a essa que te fala?
Essa resposta não parte de mim.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Escolhas

Essas foram nossas escolhas, diferentes escolhas, mas será tão bom assim fazer corretamente? Se jogar, arriscar, pudesse talvez ser um melhor caminho. Quem sabe. Aliás quem é dono da verdade? Mesmo que seja sua própria verdade. Porque tudo é tão breve e a gente nem percebe, acha que é eterno. E talvez correr riscos será melhor do que ter garantias. Aliás, garantias não garantem nada.
E seria tão errado assim apenas querer ser feliz? Buscas um caminho onde pudesse chegar a algum lugar. A lugar nenhum.
A gente está sempre escolhendo, analisando, buscando e não sabemos se é a melhor escolha, mas há melhor escolha? Se houvesse estaríamos satisfeitos, mas não estamos. Estamos sempre querendo mais, sonhando ter mais. E ainda bem que queremos sempre mais, porque contentar-se com pouco não é ser feliz é iludir-se de que é.
E seria tão criminoso, por vezes sentir raiva mesmo daqueles a quem amamos?
Seria tão bom se não tivéssemos dúvida da vida? Das coisas? Das pessoas?
De repente perceber que nada disso é pra sempre, que nada levará a lugar algum, que não adianta buscar, sonhar, almejar. Um dia acaba tudo.
Um dia tudo muda, e aquilo que defendeu por anos passa a ser apenas uma fase. Porque tudo que disse, percebe que apenas disse. Percebe que não era nada disso. Percebe que não há razão, não há porque. E pensa ter perdido tempo buscando. Pra depois descobrir que nada é perdido, se não fosse isso seria outra coisa, e se não fosse isso não saberia nada disso. Descobre que tudo isso foi preciso, para saber que não precisa de nada disso. Mas que agora pode agir com consciência, porque agora conhece, agora compreende. E agora pode. Pode viver como quiser, porque pode não aceitar, porque sabe que não precisa, porque sabe que é mais, e só por saber já pode viver.
Só por saber, já sabe que não era só uma fase era preciso que fosse, para descobrir que não era preciso. Agora descobre que pode escolher. Mas, percebe que ainda não sabe escolher, descobre que talvez não seja preciso escolher, talvez nunca consiga escolher. Que para alguns isso não é preciso saber, apenas viver. Mas agora que já sabe não pode voltar atrás. Agora percebe que tudo levou ao início, que talvez recomece e descubra mais, ou que sempre dará no mesmo ponto de partida.
O importante é não parar .