domingo, 19 de dezembro de 2010

Nessa, Vessa, Valsa, Balsa, Dança.


À noite a procurar por uma liberdade inexistente. Como se quisesse me rasgar por dentro.
Sinto arrebentar todos os sentimentos dentro de meu peito.
“O silêncio presente na luz que reflete na parede do quarto por uma pequena fresta da janela”. São momentos assim que compõem a vida.
não há mesmo mais nada a fazer. Nem é preciso. Não existe o parar pra pensar, mas a percepção do pensar.
Sento-me no desagrado, a buscar por um momento de solidão. Que já me é dado constantemente, sem que precise se quer, estar só, pois, nem toda multidão faz-se presente mesmo ao meu redor.
Os pensamentos vão longe. Chego me desperceber à vida. Não estou presente onde pareço estar.
Então chego mais longe até do que gostaria chegar. Sinto o corpo correr pela mente. E já me satisfaz. Posso sentir até o vento forte. E caio em outros mundos. Talvez à procura do que não achar. Todo resto, já achei. Penso no porque, e parece não haver.
Chego a dançar. Rodo mais forte a cada emoção. Vejo-me bailando entre toda a imaginação. Um bailar flutuante. Me levo a sentimentos inventados. Visito os antigos lugares que costumava “frequentar”. Revejo pessoas já guardadas há algum tempo. E tudo é como desejei.
Estou simplesmente sentada no desconforto.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

É ISSOO



Abre as pernas pra Vida!!!
Ponto

MELCIH


Te danço, balanço, te vejo a meu modo.
Te namoro sem que você saiba.
Te acompanho.
Te procuro, te acho.
Sem que você saiba.

Te imagino.
Te sigo, te procuro, te perco, me perco.
Sem que você saiba
E trato de fazer tudo com beleza. Sem a melancolia da ridícula situação cruel.
Da incapacidade, fragilidade ou cegueira de meus sentidos a te procurar sem ir atrás.
A te procurar, sem procurar a ti.
E faço com que tudo pareça muito mais bonito, muito mais proposital.

Incrível?

“CRÍVEL”, ao menos no meu mundo, no mundo que te criei, idolatrei e sonhei.
Não me arrependo.
Foda-se! Tudo posso naquilo que desejo.
Acontecerá?
Sei lá, eu desejo.
Eu quero. Se é possível não me importa, importa-me apenas o querer.

Eu vejo você de uma forma que só eu vejo, você não me vê, você não “me” sabe.
Eu não “te” existo, portanto você é fruto de minha imaginação, apesar de já existir.
Você é fruto do que criei e não do que é.
Portanto você é meu desse jeito. Não no sentido de te possuir, no sentido de ser o que eu desejo que seja. Do modo que imagino ser.

Tua voz toca em meus ouvidos e você nem imagina
Tua imagem me aparece e você nem faz idéia.
Teus gestos, a maneira como fala querendo discursar. A maneira como te interpreto.
A inspiração, que me inspira, quando inspiro e vai pra fora.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010


Não há trocadilhos que me façam ocultar sua identidade.
Hoje, mais uma vez te vi de perto. E sofri a angústia antecipada do possível reencontro.

Tudo tão passageiro nessa vida.

Não consigo esquecer. E talvez eu ainda não queira, da maneira certa
Existe maneira certa?
Não sei.

Sei que hoje simplesmente aguardo.
Sei que não há muito que eu possa fazer.
Então simplesmente espero.
Espero que esse sentimento saia todo de mim.
Posso contar as vezes em que me distraí, esquecendo-me de lembrá-lo.

Não há o que fazer.
A não ser esperar.
Esperar que a qualquer hora, qualquer sentimento arrebatador mude todo o rumo.
Quebre aos pedaços as dúvidas.
Ou que eu realmente atinja o prazer pelas coisas simples.

Sonho quase todos os dias.
Penso a todo momento.
Às vezes parece quase impossível que o pensamento deixe-me em paz.


Nem posso dizê-lo à você.
Fico apenas a espera que abandone meus pensamentos.